Estados unidos, mito e natureza
Os mitos são o produto da razão que procura explicar algum evento, são também o produto da imaginação, do desejo ou, talvez, do esforço por imprimir um matiz de fábula ao nosso passado.
Se viajar aos Estados Unidos da América movido pela estranha ambição de decifrar seus mitos, seguramente a decepção irá aparecer muito cedo. E não é que não seja possível navegar entre as narrações fabulosas ou lendas do passado deste país, que percebem-se nas construções, mansões e casas dos séculos XVIII e XIX mas, apenas é que os mitos nos Estados Unidos parecem ser fruto de um artifício, de um cenário de Hollywood, de alguma coisa muito bem elaborada, de uma emoção na que não cabem os meios termos: ou a gente é grandiosa ou desconhecida, como se fosse um grande parque de atrações. Além do interesse e da beleza de muitos monumentos ou atrativos, como o Capitólio em Washington, o Museu de Arte Contemporânea de Nova Iorque, o Golden Gate de São Francisco, as Antigas Missões Espanholas em Califórnia ou o cativador rítmo de Nova Orleans, o verdadeiro tesouro dos Estados Unidos é a sua majestosa natureza, o maior espetáculo do mundo. Uma natureza imensa, que procura pacientemente o seu lugar entre os mitos contemporâneos, no país dos sonhos e das possibilidades, sem dúvida, a grande esquecida dos viajantes, um tesouro escondido à espera de ser descoberto. Os espaços naturais não ficam reduzidos a Yosemite. Yellowstone ou ao Grande Cano, mas à um fantástico tesouro, como podem ser os arredores do monte McKinley em Alaska, o Grand Teton em Wyoming, o Bryce Canyon em Utah ou o Parque Nacional O Gracier en Montana. São estas algumas das jóias da grande potencia, um feixe de possibilidades, um fascinante catálogo de atrativos naturais para desconcertar a razão, fazer vibrar a imaginação e para congelar os desejos e os mitos. Convidamos-o a afundar neste mosaico de possibilidades, de sonhos, de alternativas, história, mitos e de uma natureza contemporânea, que supera com vantangem o passado dos Estados Unidos de América.
Afândega e documentação
Para os cidadãos espanhóis é preciso apresentar o passaporte vigente, passagen de ida e volta e preencher os formulários de entrada. Se a duração da estadia vai ser superior aos 90 dias, deve possuir um visto. Para os visitantes procedentes de alguns países não membros da Comunidade Européia, África e Hispânica-América, é necessário um visto. Todas as pessoas deven preencher uma declaração da alfândega. Se a quantidade que pensa introduzir excede os 10.000 dólares deve declará-la para evitar problemas. Pode ser introduzido, livre de impostos, 200 cigarros, 100 charutos e 1 litro de vinho ou licor, mas está estritamente proibido introduzir alimentos frescos.
Clima
O clima dos Estados Unidos oferece importantes contrastes ao longo do país. Nos estados do sul, Califórnia, Arizona, Novo México e Texas os verões são quentes e os invernos frios. Nos estados compreendidos na costa Leste, o clima é do tipo continental, com verões muito quentes e invernos frios, e a umidade. No norte da costa Oeste as temperaturas tendem à ser baixas e as estações muito curtas. No centro do país as temperaturas variam de uma zona para outra, dependendo da altitude do território. Quer dizer que as temperaturas são moderadas, com invernos muito frios.
Equipamentos de viagem
Se viajar na primaveirá ou no outono, é bom levar alguma roupa de abrigo leve e capa de chuva. Nos meses do verão, em algumas zonas, faz muito calor e a umidade pode ser sufocante. Não esqueça de levar uma capa, devido às baixas temperaturas dos ares condicionados. As roupas de algodão e sapatos cômodos é o adequado. Nos meses do inverno as temperaturas são baixas, pelo que precisa ir bem abrigado.
Idioma
Nos Estados Unidos o idioma oficial é o inglês, porém, não terá problemas de comunicação dada a quantidade de pessoas que falam espanhol, sobre tudo nos estados fronteiriços como o México e em cidades como Nova Iorque, Los Angeles, São Francisco, Miami ou Dallas.
Religião
Devido à grande imigração, nos Estados Unidos estão presentes a maior parte das religiões. Pense só que Nova Iorque conta com mais de 3.000 lugares de culto. Porém, a maior parte da população é cristã
Eletricidade
A voltagem em todo Estados Unidos é de 110-115 volts. 60 (Hz). As tomadas são de duas clavilhas planas, diferentes das européias. Precisa de transformador e adaptador para os aparelhos elétricos.
Moeda e cambio
A moeda é o Dólar Norte-Americano, igual à 100 centavos. Existem moedas de 1 centavo (pennies), 5 (nickel), 10 (dime) e 25 (quarter) centavos. Ainda costuma-se encontrar moedas de 50 centavos (laf dolar) e de um dólar. Nas notas a denominação é de 1, 5 10, 20, 50 e 100 dólares. Todas as notas são da mesma cor e tamanho.
Nos aeroportos internacionais existem bancos e casas de câmbio (algumas abertas 24 h). Os bancos costumam estar abertos de segunda à quinta-feira de 10.00 a 16.00 h, sextas-feiras até 18.00 h. Sábados e domingos fecham, pelo que é aconselhável comprar dólares antes de viajar aos Estados Unidos ou, então, no momento da chegada, no aeroporto. A maior parte dos cartões de crédito (Visa, Mastercard, American Express, etc), e os cheques-viagem, são aceitos em quase todo lugar. Existem também, numerosas caixas automáticas no país todo, onde dispõe de efetivo.
Emergência: Saúde e policiamento
Não precisa de certificado de vacinas para entrar nos Estados Unidos. O número telefônico de emergência é 911 para chamar à polícia, bombeiros ou para pedir uma ambulância. A chamada é de graça. Nas pequenas cidades, o responsável de zelar pelas emergências é o sheriff, cujo número de telefone encontra-se nos listados telefônicos de cada localidade. Nos casos de urgências médicas pode chegar-se a um dos inumeráveis hospitais de urgência. É recomendável viajar com seguro médico, já que a assistência sanitária costume ser cara. Existem numerosas drogarias em todo o territorio nacional, geralmente abertas de 9 á 18 h. e outras, 24 horas. No caso de perda ou roubo dos documentos de identidade, recorra à policia e ligue para o consulado.
Correios e telefonia
O serviço de correios é muito eficiente. Os locais estão abertos de segunda à sextas de 8.00 à 17.00 h. Sábados de 9.00 á 13 h. Domingos estão fechados. Em algumas cidades as centrais permanecem abertas as 24 horas. Os selos podem ser adquiridos em Correios e nas máquinas expendedoras automáticas espalhadas por diversos lugares,
A maior parte dos telefones públicos funcionam com moedas. A quantidade mínima para ligações locais é de 25 centavos. Os telefones aceitam moedas de 5., 10 e 25 centavos. Se deseja fazer uma ligação internacional pode marcar o 0 (operadora) onde indicar-lhe-ão o importe que deve depositar para os primeiros três minutos. Para maior infoirmação maque 0 e solicite uma operadora em espanhol. Para ligar Estados Unidos tem que marcar 00-1 e o prefixo da cidade.
Fotografia
Nos Estados Unidos não existe problema nenhum para conseguir material fotogrâfico de todo tipo. Os preços, quanto à filme e revelação, são muito parecidos aos de Europa.
Horário comercial
Os comércios costumam ficar abertos das 10.00 às 19.00 h. sem interrupção. Alguns abrem, inclusive os final de semana. O horário de escritórios é de 9.00 á 17.00 h. Os museus e as galerias costumam fechar segundas.
Gorjetas
Nos bares e restaurantes o serviço não está incluido, de forma que o moço esperará uma gorjeta de aproximadamente uns 15% sobre a conta total. Aos taxistas costuma-se dar entre 10% e 15%. Para os carregadores das malas do hotel um dólar, aos do aeroporto 50 centavos por mala pequena e um dólar por uma grande. Em geral, os norte-americanos seguem esse costume, hábito que cumpre-se de forma regular.
Taxas e impostos
O IVA (Imposto sobre o valor anadido) grava a maior parte dos artigos e serviços. Não existem taxas nos aeroportos, por estar incluidas no preço da passagem.
Geografia
Localização geográfica
Estados Unidos é o terceiro país mais extenso do mundo. Seus 50 estados e um distrito federal, configuram uma extensão de mais de 9.000.000 de quilômetros quadrados. Estados Unidos tem fronteiras ao norte con Canadá, ao sul con México, ao oeste com o Oceano Pacífico e ao leste con o Atlântico. São 48 os estados que encontram-se na América do Norte e dois criados e agregados em 1959, separados dos continentes por Canadá, no caso de Alaska e pelo Pacífico, no caso do Hawai.
Mais de 245 milhões de habitantes vivem neste país, no que aprecia-se uma impressionante geografia e orografia. Ao leste e bordeando a costa Atlântica encontramos os Montes Apalaches, de modesta altitude, que conservam ainda evidências da glaciação quaternária. Ao oeste, porém, encontramos os planaltos e cordilheiras importantes como as Montanhas Rochosas, Serra Nevada e Cascata Range. Esta zona caracteriza-se por conbinar alturas de 3.300 metros dos Montes Baker, os 4.300 do Rainier na cadeia das Cascatas ou os 1.300 e 1.500 do planalto da Grande Bacia, com profundas depressões como a do Grande Vale da Morte con 86 metros sob o nível do mar, com os lagos salgados como o Grande Lago Salgado, o Lago Utah e ou Lago Lahontan e com o maravilhoso deserto do Colorado.
Entre estas cadeias montanhosas encontra-se As Grandes Planícies de uns 2.500 quilômetros de largura, terras muito ferteis nas que a água faz-se imprescindível. A rede fluvial dos Estados Unidos está formada por numerosos rios de breve curso, mas caudaloso, porém, o Mississippi quebra este molde por ter uma bacia de 3.328.000 quilômetros quadrados e um comprimento de 3.778 quilômetros, que convertem-o, em um dos maiores rios do mundo. Os seus afluentes, Missouri, Ohio e Arkansas e os rios Hudson, Michigan e Colorado são também importantes. O Mississippi e sua rede são navegáveis e supõe um meio de transporte, tanto comercial quanto para passageiros, básico para o país. Esta rede fluvial comunica-se através de canais com os Grandes Lagos ampliando a comunicação também com o Canadá, já que estes cinco lagos de origem glaciar estão partilhados pelos dois países. Seus nomes: Superior, Michigan, Furão, Erie e Ontario.
As costas têm própria entidade dentro do país. As atlânticas são altas e suas enseadas como a do estuário do rio Hudson ou as da Bahia de Baltimore extendem-se até o cabo Hateras. No sul, transforma-se e ficam baixas com dunas de areias finas. A Península de Flórida tem o tipo de costa areiosa e conta com ilhotas coralinas (Flórida Keys) ao sul. A costa do Golfo do México, porém, é pantanosa e tem como lugar caraterístico o amplo delta do rio Mississippi. O litoral pacífico distingue-se pelas águas profundas entre as que destacam a Bahia de São Francisco e o estuário do rio Columbia.
É claro, falando de costas, mar e praias, que Hawai merece menção a parte. Este Éden conformado por mais de 3.000 quilômetros de ilhas de origem vulcânica tem também praias paradisíacas, quatro vulcões ativos, na ilha do Hawai, e dois extintos em Maui. Destaca também Oahu, a ilha mais importante, onde está a capital, Honolulú.
E das costas ensolaradas hawaianas passamos as frias e geladas costas de Alaska. 1.530.700 quilômetros quadrados, ocupa esta península norte ocidental do continente americano. Suas costas são altas e escarpadas. Assim como o Mississippi percorre o centro da zona continental dos Estados Unidos, o Yukon e seus afluentes fazem o mesmo nesta península. No sul encontram-se compridas cadeias montanhosas que contam com o cume mais alto do país, o Monte McKinley com 6.194 m. Também na zona ártica existem grandes maciços montanhosos como a Cadeia de Brooks. No sul e oeste da península destacam agrupamentos de ilhas conhecidas como as Aleutianas.
Além de Alaska e Hawai, apresentamos um listado de todos os estados continentais: Alabama, Arizona, Arkansas, Califórnia, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Colorado. Connecticut, Dakota do Norte, Dakota do Sul, Delaware, Distrito de Columbia, Flórida, Geórgia, Idaho, Illinois, Indiana, Iowa, Kansas, Kentucky, Luisiana, Maine, Maryland, Massachusetts, Michigan, Minnesota, Mississippi, Missouri, Montana, Nebraska, Nevada, New Hamshire, New Jersey, New York, Novo México, Ohio, Ocklahoma, Oregon, Pennsylvania, Rhode Island, Tennessee, Taxas, Utah, Vermont, Virginia, Virginia Ocidental, Eashington, Wisconsin, Wyoming.
Flora e fauna
Estados Unidos é um país de contrastes e na sua fauna e flora também percebe-se. Podemos encontrar impressionantes bosques de coníferas na Região das Montanhas Rochosas, estepes e pradeiras nos Apalaches, as quais, com mais de 100 m de altura e de 15 à 20 m de circunferência na Califórnia, imensos campos de algodão na zona do Golfo do México, vegetação ártica nos cumes mais altos e todo tipo de cactus e plantas xerófilas nas zonas desérticas. No comprimento e largura do território podemos aspirar o cheiro balsâmico dos bosques de abetos nas zonas ao redor do rio Hudson, passearmos entre ácers, carvalhos, olmeiros, nogais, castanheirás, faias e tilos na zona ocidental, sentarmos sob uma imensa sequoia, enquanto admiramos os chaparrais em Califórnia, contemplar um amanhecer entre os abetos vermelhos de Washington e depois caminhar entre artemisias, pinheiros, zimbros e carvalhos em Orégon. O deserto oferece sua particular beleza e as plantas que lá encontram-se recolhem a escassa água que a chuva proporciona para sobreviver o ano todo. Se você for visitar a zona seca vai achar que, além dos grandes cactus, é impossível que lá exista outro tipo de vida vegetal. Porém, se você tem a sorte de visita-lo durante a breve época de chuva, não vai ser capaz de reconhece-lo, já que as sementes ocultas sob o terreno esperaram durante meses essas gotas que permitem-as florescer, para emergir em um estouro de beleza e colorido difícil de esquecer.
A fauna é também muito variada. Na zona oriental podem-se ver cervos e alces, porém é na zona ocidental onde encontramos uma maior variedade de animais tão representativos como os coiotes, bisões, onças, linces, ratos-cangurus, lobos azuis, ursos ou veados. Pode-se encontrar também, numerosas aves aquáticas tanto na zona dos Grandes Lagos quanto nos rios e costas. As rapozas, como corujas, falcões e águias convivem con os répteis. Merecem menção especial os jacarés e as cobras. Nos desertos pode-se encontrar todo tipo destes animais que significaram a perdição da humanidade segundo algumas lendas. Porém, se você consegue vencer a repulsa que ancestralmente sentimos, às pessoas por estas espécies de sangue frio, poderá desfrutar de uma das maiores mostras de todas as cores, tamanhos e caraterísticas que podem ser vista hoje. A estrela é, sem dúvida, a cobra cascavel, sempre presente nos filmes bangue-bangue e que recebe o seu nome pelas placas corneas que leva na cauda, e que emitem um som muito parecido ao da cascavel, que pode levar um gato.
Se tem a oportunidade, não deixe de visitar o maravilhoso Parque Nacional de Yellowstone. Embora, o urso Yogui e Bubu não vão-lhes roubar a sacola da comida, pode reencontrar a natureza em seu estado mais puro: geiseres, vulcões de barro, bosques petrificados, lagos, cursos de água e cachoeirás. Lá encontra-se também a maior reserva de bisões americanos existentes. Estes animais caraterizados pelo forte desenvolvimento da parte anterior do tronco, con uma corcunda na parte superior do pescoço e cachos um pouco à cima das órbitas, são um espetáculo realmente formoso por si mesmo. Neste entorno natural, é muito fácil imagina-los correndo pelas pradeiras perseguidos pelos índios, já que foram sua principal fonte de sobrevivência e, também, o animal mais adorado por eles. Os bisões americanos são um símbolo de liberdade e de força e, embora tenham corrido um sério perigo de extinção, o Parque Yellowstone permitiu-lhes sobreviver e constituem um autêntico presente para a humanidade.
História
A descoberta de América em 1492 permitiu que os europeus vissem a possibilidade de começar uma nova vida em um território virgem e absolutamente não explorado. Enqanto a conquista da América do Sul foi chefiada por nobres que reproduziram o sistema classista existente nas metrópolis, e cujo fim primordial era voltar a ela com grande fortuna pessoal, a América do Norte supos uma nova oportunidade para pessoas de toda condição, sobre tudo aqueles considerados como desgraçados no seu país de origem e que não podiam voltar. É por isso que consideraram desde um princípio, este novo território, como seu lugar de residência.
A Colonização e a Independência
Os primeiros conquistadores de América do Norte chegaram no século XVI. As tribos indígenas, únicos habitantes até esse momento, viram aparecer aos poucos espanhóis na Flórida e Califórnia, franceses desde o Golfo do México até os Grandes Lagos, holandeses no Vale do Hudson e ingleses em toda parte, sendo estes últimos os vencedores nesta carreira por ocupar novas terras. Em 1607 cria-se a primeirá colônia britânica, em Virgínia, expandindo-se rapidamente ao resto do território. Este tipo de organização em colônias favoreceu a criação das bases de uma nova ecomomia que, con o passar dos anos, foi florescendo até ser tão importante, que as relações con a Grã- Bretanha mais do que favorecer, prejudicavam-lhes. Os habitantes das 13 colônias sentiam-se independentes e a subida das taxas e as novas restrições econômicas que a mãe pátria tentou impor-lhes logo depois da guera franco-inlgesa concluida em 1763, não fizeram mais que piorar a situação, gerando maior descontente entre a população. O problema foi madurando e em 1774 os colonos reuniram-se no Congresso de Filadélfia para afirmar o seu poder exclusivo para levar os assuntos das colônias. Esta decisão provocou os primeiros confrontos armados entre ingleses e norte-americanos, sendo nomeado Washington comandante do exército colonial. Dois anos depois, depois da batalha de Bunker Hill e a ocupação de Boston, o Congresso, formado por representantes das 13 colônias, adota o 4 de julho de 1765 a Declaração da Independência. Sete anos tiveram que passar para que Grã -Bretanha decidir assinar a Paz de Versalhes, a qual renunciava aos territórios entre os Alleghjeny e o Mississippi, enquanto conservava Canadá. As treze colônias tinham triunfado, porém, um período de incerteza política começava. Porém, a Convenção de Filadélfia em maio de 1787, com a proclamação da Constituição, sentava as bases para que, em 1789, nascessem os Estados Unidos da América, sob a presidência de George Washington, pondo fim a todos os temores.
Liberais e Conservadores
As décadas posteriores serviram para consolidar tanto o recentemente estreiado poder político como a nascente ecomomia. Assim mesmo, os norte americanos tomaram consciência de que não poderiam ocupar um lugar próprio nas relações internacionais. A compra de Louisiana à Napoleão em 1803 é uma boa mostra disso. Em 1845 admite-se Texas como estado e logo surge a guerra com o México, 1846-48, incorporam-se Califórnia e Novo México.
Enquanto a União vai crescendo, também faz o próprio a economia, porém, con diferenças fundamentais entre os estados. Os do Norte desenvolvem aos poucos uma indústria importante, enquanto os do Sul dedicam-se fundamentalmente à agricultura com os escravos pretos como mão de obra gratuita e essencial. Também politicamente vai-se diferenciando. Os do Sul são conservadores, enquanto que, os do Norte são liberais e apoiam a abolição da escravatura. Estas diferenças vão-se aprofundando sobre tudo quando os países abolicionistas, sob a presidência de Lincoln negam-se a devolver os escravos que conseguiram escapar para o Norte. Assim, em fevereiro de 1861, os sete estados sulistas constituem sob a presidência de J. Davis os Estados Confederados do Sul, provocando o estouro da guerra civil. Lee e Jackson ao mando das tropas sulistas conseguem, nos primeiros anos da briga, avanços importantes, mas o General Grant consegue detê-los em Gettysburg em 1863 e finalmente, derrotar-os um ano após em Appomattox.
Esta guerra teve importantes repercussões. O Sul viu divididos seus enormes latifúndios em pequenas chacras ao estilo do Norte, dando origem ao Ku Klux Klan, já que as diferenças entre escravistas e abolicionistas não foram superadas. O Norte, graças as medidas de apoio do Governo, conseguiu uma importante decolagem econômica.
Desde todos os estados foi potenciada a conquista do Oeste sem levar em conta aos primeiros povoadores destes territórios, os índios, que foram derrotados definitivamente em 1890 e os sobreviventes confinados em reservas. Desaparecido o último problema, os norte americanos dedicaram-se a crescer econômicamente e, realmente, fazem-no muito bem, tanto que ao redor de 1894, o mercado interior começa a ficar pequeno e planteam-se a necessidade de sair para o exterior. Também nestes anos surgem os primeiros conflitos trabalhistas, chegando-se inclusive ao derramamento do sangue em uma manifestação em Chicago, em 1 de maio.
Princípios do século XX
A decolagem internacional não faz-se esperar e já a finais do século XIX os Estados Unidos tem sob a sua área de influência Porto Rico, Cuba, Filipinas, Guam, Hawai e Samoa. Rooselvet no ano 1901 consegue, unindo a diplomacia e o apoio econômico, o predomínio norte americano sobre América Latina. Quanto as medidas interiores, consegue-se moderar o imenso poder dos trust e associações trabalhistas, reduzir os impostos protecionistas e favorecer aos agricultores. Ao explodir a Primeira Guerra Mundial, Estados Unidos converte-se no principal fornecedor de armas e alimentos para Inglaterra e França, porém a sua neutralidade desaparece con a guerra submarítima mantida pelos alemães que torpeavam todo barco que encontravam nas águas internacionais. Assim, em 1917 os Estados Unidos intervieram ativamente na guerra sendo um fator decisivo para a vitória, um ano mais tarde.
Depois da Segunda Guerra Mundial
A economia norte americana sofre um grave problema com o famoso Crack de 1929, que provocou a caida dos preços e milhões de desempregados e, segundo conta a lenda, milhares de suicídios. Franklin D. Roosevelt foi o encarregado de concertar a situação depois da sua eleição em 1933. Também Roosevelt teve que enfrentar a Segunda Guerra Mundial, e embora também no princípio prefiriu a neutralidade, o ataque japones à Pearl Harbor, em 7 de dezembro de 1941 obrigou aos norte-americanos a implicar-se ativamente nesta guerra que tem como desgraçada efêmeridade a utilização pela primeirá vez na história da bomba atômica. Hiroshima e Nagasaki viram em 6 de agosto de 1945, como tudo desaparecia sob a grande bola de fogo lançada pelos norte-americanos.
A pós-guerra caraterizou-se pela luta contra o bloco comunista com a utilização das armas atômicas como velada ameaça usada pelas duas partes, iniciando a chamada "guerra fria".
A sociedade norte americana testemunha emocionada em 1963, o assassinato do Presidente de mais carisma do século XX, J. F. Kennedy. Os anos posteriores estão marcados pela Guerra do Vietnã e pelo Watergate que provocaria a demissão do Presidente Nixon que, embora este escandalo, tivesse a habilidade suficiente para achar uma solução para o conflito vietnamita. Seguindo a linha diplomática Jimmy Carter consegue, que Egipto e Israel estreitassem as mãos na assinatura dos tratados de Camp David em 1979. Este ano é também o ano da invasão russa no Afganistão, piorando ainda mais a já muito deteriorada guerra fria. Este período tenso entre o bloco comunista e o capitalista finda com a queda do muro de Berlim e a abertura dos Paises do Leste. Só a Guerra do Golfo e a Guerra Civil na Iugoslávia empoeiraram o panorama internacional. Porém, uma vez mais os Estados Unidos tiveram um papel básico na resolução destos dois conflitos.
Arte e cultura
A variedade de culturas que existe nos Estados Unidos devido à forte imigração que sofreu desde as origens, tem servido para enriquecer enormemente a sua arte e, embora cada cultura tem suas próprias caraterísticas, os norte americanos souberam aglutiná-las até conseguir um estilo próprio.
Arquitetura
Período Colonial, de clara influência inglesa, clássico e muito simétrico nas proporções. A Boardman House em madeira é um bom expoente e como construção em alvenaria destaca a Igreja de Santa Lúcia em Virginia. Percebe-se um aumento no interesse pela orivessaria e a mobília.
Período Republicano. Este período supõe um aleijamento do sóbrio estilo inglês para acusar fortes influências francesas decorativas, como da para ver-se nos móveis de D. Phyfe. Também aprecia-se o decolar da arquitetura propriamente americana, devido fundamentalmente à profissão de Thomas Jefferson, que era arquiteto. Este decolar combina-se com o neo-classicismo europeu. O neo-gótico tem seu próprio espaço, a Catedral de São Patrício, é uma boa mostra.
A Escola de Chicago consegue a autonomia da Europa e o lançamento de uma arquitetura norte americana propriamente dita. F. L. Wright, o mais importante representante da arquitetura contemporânea mundial, é quem formula a necessidade de que as construções fiquem integradas no ambiente cultural em que vai desenvolver-se o projeto. Destacam, também, as obras de Neutra, Gropius, Miles van der Rohe, Saarinen e Le Corbusier.
Pintura e escultura
A escultura consegue desenvolver-se como nativa e importante só neste século e sempre com escultores vanguardistas como D. Smith, S. Lipton ou Louise Nevelson. A. Calder destaca pela sua originalidade e a viveza de suas criações. Somente um escultor destacou-se na segunda metade do século XVIII, W. Rush.
A meados do século XVIII começam aparecer pintores com boa fama embora que no princípio seguem a traços originais, reforçados por J. S. Sargent e J. Whistler. Os grandes movimentos europeus como o impressionismo, cubismo, expressionismo e dadaismo, têm grande influência de novo na pintura norte americana, porém J. Marín consegue quebrar esta linha com seu próprio estilo puro e de grande força lírica. Durante a pós-guerra a pintura norte americana começa a ter peso específico e a influir na Europa. J. Pollock, con uma pintura informal de grande força e o expressionismo abstrato de Hans Hoffman são seus máximos expoentes. À partir de 1955 destaca o pop-art que oferece as bases para o hiper-realismo. Não podemos esquecer os móveis de A. Calder, mistura de pintura e escultura, dinâmicos e perfeitos para os espaços abertos. O último, a arte conceitual do body art e o land art.
Se tiver oportunidade não deixe de visitar os numerosos museus do país. Estados Unidos tem uma grande mostra da arte, em seu mais amplo senso e, aconselhamos a vistar todos aqueles que possam resultar-lhe interessantes. Entre muitos outros destacamos o Museu de História Natural de Denver, o Museu do Holocausto de Washington e o Metropolitan Museum of Arts em Nova Iorque, que contém obras de Picasso, Rembrandt, Rafael ou Tiziano, impressionistas e expressionistas europeus e esculturas de Rodin. As 250 salas contém uma das melhores mostras tanto da arte clássica como moderna. Também pode-se ver Arte Primitivo Africano, das Ilhas do Pacífico ou de Arte Pré-colombiano. Egito ocupa um lugar preferencial com 30 salas.
No Museum of Modern Art em Nova Iorque poderá contemplar o melhor da vanguarda unido a obras de Matisse, Momdiam ou Picasso e os melhores quadros pintados desde 1800 até hoje.
Guggenheim Museum em Nova Iorque. Kandinsky, Chagall e Pollock são artistas destacados em uma estupenda coleção de arte moderna e o Museu da Ciência, em Chicago.
Literatura
Em Literatura começa um período de criação própria partindo da Independência. A estética que Edgar Alan Poe coloca ao escrever as suas aventuras unem-se à fé e ao desespero de Melville e Whitman. A Cabana do Tio Tom de Beecher Stowe tem um lugar próprio na literatura norte americana, como um claro expoente contra a escravidão. Também tem um lugar próprio a poesia de Emilia Dickinson. Já na primeira metade deste século escritores tão diferentes como Jack London, Th. S. Elliot, Scott Fitzgerald, John Dos Passos e, como não, Hemingway, Steinbeck o Faulkner junto com outros muitos, conseguiram que a literatura americana começasse a ser a preferida por milhões de leitores no mundo todo. Linha que souberam manter depois da Segunda Guerra Mundial, T. Capote, Paul Bowles, W. Burrougs, H. Miller, entre outros. Ultimamente os best-sellers tiveram grande sucesso, Love Story de E. Segal, O Padrinho de Mario Puzo ou A. H. Haley com Raizes são talvez os mais conhecidos, já que seu encenamento no cinema ou como série de TV aumentaram consideravelmente a sua popularidade.
Teatro e Cinema
O Teatro norte americano começou a desenvolver-se à partir de 1920 com autores do timbre de O’Neill, C. Odets, R. Sherwood, G. S. Kaufman e J. Barth ou D. Barthleme em comédia sentimental e, como não, Tennesee Williams e, mais atuais, Sam Shepard e Edward Alby.
Broadway, em Nova Iorque, é conhecida por ter na sua avenida mais de 80 teatros e embora atualmente a produção e a qualidade tenham descido, seguem sendo representadas obras mundialmente conhecidas como Cats ou Os Miseráveis, que posteriormente são adaptadas e levadas à cena nas principais capitais européias.
O conhecido como Sétima Arte, o Cinema, merece ocupar um lugar dentro deste apartado. As produções do cinema norte americano podem ser vistas em qualquer lugar do mundo. Desde o cinema mudo de Charles Chaplin ou Harold Lloyd, verdadeiras jóias que continuam à fazer as delícias dos amantes desta arte, passando pelo branco e preto. Quem não lembra Casabranca ou o Falcão Maltesse, até as grandes produções a cores como Cleópatra, a Trilogia da Guerra das Galáxias ou Apocalipse Now, Estados Unidos tem criado escola no cinema, os grandes estúdios como a Paramount ou a Universal souberam transladar os sonhos de todos os habitantes do planeta, inclusive dos mais remotos e inóspitos, em imagens através do celuloide. As crianças do mundo todo sabem quem é Mickey Mouse ou Pocahontas e o responsável por isso é Walt Disney que teve o dom de dar vida aos desenhos animados conseguindo que ratos, patos ou cachorros deixassem de ser simples animais para convertí-los em seres com personalidade própria. A Cerimônia dos Oscars tem convertido em um evento mundial seguido por milhões de pessoas no mundo todo.
Estados Unidos - Locais turísticos
Os lugares turísticos dentro dos Estados Unidos são inúmeros. Faremos um breve percurso por alguns dos Estados, destacando os mais representativos de cada um deles (em orden alfabética): Alaska, Arizona, Califórnia, Distric of Columbia, Flórida, Geórgia, Illinous, Nevada, New Jersey, New México, New York, Oregon, Texas, Whasngton, Wyoming, Hawaii e Ilhas Virgens Norteamericanas.
Alaska, Arizona
- California
- Distrito de Columbia (Washington D.C.), Florida
- Georgia, Illinois, Nevada, New Jersey
- Novo Mexico, Nova Iorque
- Oregon, Pennsylvania, Texas, Washington, Wyoming
- Hawaii, Ilhas Virgenes
Gastronomia
Qualquer pessoa de qualquer preferência culinária pode satisfazer plenamente o seu apetite nos Estados Unidos. Na gastronomia também é possível perciber a mistura étnica neste variado país.
Nas grandes cidades a cozinha rápida ou "fast food" é a nota predominante. Vive-se apressadamente, pelo que o desjejúm e o jantar convertem-se nas comidas principais do dia, enquanto o almoço é mais leve. Ovos com bacon, torradas, suco, frutas e café são costumeiros no começar do dia, de modo à poder aguentar o duro rítmo laboral. O almoço, porém, pode consistir em uma salada, um sanduiche ou hamburguer ou cachorro-quente, acompanhado de qualquer bebida com gás. Pois os norte americanos urbanos tem pouco tempo para comer, pelo que trata-se de repor forças minimamente para aguentar a jornada vespertina. É típica a imagen dos barracos nas ruas de cachorros-quentes aos que qualquer pessoa, desde executivos até donas de casa, acodem incessantemente na hora do meio dia. Também as cadeias de restaurantes de comida rápida, como hamburguers, sanduicherias ou pizzarias enchem até o topo durante o almoço. Chegando em casa à tarde, as coisas mudam. O jantar é a comida mais forte do dia e costuma consistir em um primeiro prato à base de salada ou pasta, carne ou peixe no segundo, e um doce bom na sobremesa acompanhado de um gigantesco copo de leite. Nos finais de semanas estes costumes mudam levemente, já que por acordar mais tarde um pouco, os norte-americanos unem o desjejúm com o almoço, criando o que eles chaman brunch. Consiste em crepes, tortas de nata e salmão com creme de queijo, entre outras alternativas.
Mas não desanime, você não tem que seguir esse regime de comidas. Numerosos restaurantes, a maior parte com horário continuado, abrem as portas para oferecer tudo que possa estimular seu apetite. Cozinha italiana, grega, francesa, alemã, chinesa, indiana, japonesa, russa e em alguns lugares, também espanhola. Poderá comer qualquer tipo de pasta italiana acompanhada do melhor café expresso, os melhores cogumelos chineses com bambu ou os famosos Dim Sum, menú chinês formado com recheados e outras porções de comida, salsichas de Munich acompanhadas da melhor cerveja, ou o ótimo caviar vermelho chegado diretamente da Russia. E se procurar mais um pouco, seguro que irá ser facil degustar uma boa paelha feita com o melhor azeite de oliva como nas praias de Valencia. Quanto à preço pode escolher entre uma grande oferta, desde preços astronômicos até os mais irrisórios. Procure fazer reserva com anticipação e lembre que se sobrar comida é normal que ponham ela em uma sacola (doggy-bags) para levar para casa, inclusive nos restaurantes de luxo.
Na zona oeste dos Estados Unidos comerá carnes excelentes. Extensos pastos para o gado fazem com que a qualidade da carne seja ótima embora a variedade na cozinha não seja muito rica. As costelas barbacoa começaram a ser exportadas como receita a outros países, consiste em costelas com um tempero especial, assadas devagar na barbacoa, como indica o seu nome. Poderá, além degustar excelentes bistecas, entrecotes ou filets mignon sempre acompanhados de batata doce cozida, fritas ou com diversos molhos. O frango à panela, especialidade dos estados de Indiana, Missouri e Ohio, é delicioso e se tem oportunidade não deixe de experiementar o bolo de creme agria, coberto de merengue Paso de Corinto, é uma maravilha e come-se frequentemente em Minnesota, Wisconsin e Indiana. Também pode encontrar peixe bom no arredores dos Grandes Lagos.
No leste, as possibilidades são infinitas, porém prevalece o marisco, sobre tudo na zona costeira, é muito fresco e bem preparado. Nesta região poderá encontrar qualquer especialidade latina como, por exemplo, comida cubana, leitão assado ou carangueijos mouros e degustá-la enquanto escuta os sons caribenhos de um grupo bom. Os restaurantes com espetáculo estão muito na moda; pode tratar-se de lugares onde você pode olhar como é o preparo da comida que você escolheu, ou restaurantes que são propriedade de estrelas do cinema onde os moços são o verdadeiro espetáculo - e pode ter a sorte de ver alguma personagem famosa -, ou então lugares acolhedores com TV gigante, onde poderá ver a seleção e jogo do seu país e corear os resultados com conterrâneos.
Na parte sul dos Estados Unidos, limite com o México, a influência da comida do país de Pancho Vila deixa-se sentir, sob a denominação de comida "Tex-Mex". O chile, verdadeiramente picante, acompanha muito bem as carnes vermelhas. Experimente os tacos ou os nachos, omeletes de milho recheadas de tudo o que possa imaginar, como carne, pimentão, tomate, cebola, queijo derretido, etc, acompanhados com diversos molhos. São uma delícia e lembre bem que devem ser comidas com as mãos. Experimente também o feijão cozido e frito com abundante chile. A comida mexicana costuma ser muito picante, assim tenha sempre ao alcance uma boa margarita, tequila e suco de limão gelado e com a orla do copo melada em sal. Pode resultar estranho, porém, é simplesmente deliciosa.
Compras
Se do que gosta é comprar, Estados Unidos é o lugar onde você irá sentir-se como no céu. Poderá encontrar tudo que imaginar a qualquer preço, só tem que procurá-lo. E não só pelo fato de que milhões de imigrantes do mundo todo tenham criado pequenas pátrias dentro desta grande Mãe Pátria que é Estados Unidos, mas também porque o país é a primeira potencia mundial com uma rede comercial que chega até os confins mais escondidos do planeta.
Os grandes centros conerciais são indipensáveis em um país como este. São imensos e no seu interior pode-se encontrar de tudo: moda, jóias, brinquedos, eletro-domésticos, eletrônica, sapatos, etc, e, é claro, zonas de lazer. São lugares tão habituais para os norte-mericanos como a própria casa e é comun que passem muito tempo neles. Os mais importantes e conhecidos são Macy’s, os maiores do mundo, com artigos de grande qualidade, Bloomingdale’s, ainda mais sofisticado que o anterior, ou Saks Fifth Avenue, que conta com grandes desenhadores e freguesia comparável à jet do nosso país. Costumam estar abertos de 10.00 da manhâ à 18.00 da tarde, alguns inclusive até as 21 h. Os finais de semana costumam estar abertos, porém, dependerá de cada cidade. Se estiver cansado e deseja relaxar encontrará no seu interior restaurantes, cinemas, pubs ou lanchonetes; se o que tem é fome ou sede tem multidão de lugares de comida rápida, na verdade, qualquer coisa que você precisa ou deseja poderá encontrar nestes centros com vida e identidade próprias. Alguns deles são verdadeiras obras de arte, como Rockefeller Center em Nova Iorque, que além de conter múltiples comércios, é também centro neufrágico de lojas e escritórios, o ZCMI (Main and South Temple Streets), em Zion, está considerado como monumento histórico pela fachada ornamental coberta de ferro, ou no São Francisco, e Ghirárdelli Square, que ocupa o lugar de uma antiga fábrica de chocolates, enfeitado com pátios e fontes no interior.
Não fique apenas nos grandes centros comerciais, passeie pelas ruas e entre em qualquer lugar que chame sua atenção. Poderá ficar gratamente surpreso com o que vão oferecer-lhe e não apenas pelos artigos e preços que encontrará, mas também pelas decorações das lojas e os moços que vão atende-lo. Poderá encontrar roupa de desenho muito cara e roupa de segunda mão praticamente nova muito mais accessível, qualquer obra de arte que quizer ou qualquer antigüidade, cerâmica, bejouterias, jóias, eletrônica, relógios, chapéus, livros, desde a última edição do mais atual até o mais empoeirado pelo passo do anos, guarda-chuvas, bonés, brinqueidos, discos ou material fotográfico de muito boa qualidade. Também produtos indianos, saris, budas, obras de Tagore, ou betel, tudo isso em uma loja pequena com cheiro de incenso atendida por um verdadeiro brahmão com turbante, e uma mulher com lunar vermelha entre os dois olhos de amendoas, vestida com um maravilhoso sari de seda. Um chinês com coleta pode-lhe oferecer papagaios de toda cor que voam tão alto como para tocar o céu. Um verdadeiro moicano irá vender-lhe um arco e flechas, enquanto relata a história de Uncas, o último moicano que desfrutou da natureza em plena liberdade ou, talvez, um vaqueiro de Texas vai propor para você testar uma sela de montar de cuoro que foi a usada pelo vencedor do rodeio do ano passado. Isso tudo e muito mais pode encontrar, e deixar que a sorte dos que não procuram algo determinado e preferem curiar esteja a surprende-lo. Mas tenha um pouco de cuidado com essas pequenas lojas, já que os empregados são muito espertos na hora de detectar turistas e costuman pechinchar conseguindo preços de vantagem para eles e mal qualidade para o comprador.
Os mercadinhos nas ruas são outra fonte inesgotável para fazer compras. Artesanato, móveis usados, comida, bebidas geladas, etc, unidos pelo barulho costumeiro e inclusive pode encontrar artistas desconhecidos, que aproveitam o monte de gente para apresentar o seu espetáculo com a esperança de que algum caçador de talentos descubra eles no meio da multidão. A qualidade é menor, os preços também.
Detalhamos alguns comércios ou zonas comerciais que, pelo interesse, valem a pena ser visitados: Tiffany & Co, a joalheria com a que qualquer pessoa sonha. Seus preços não estão ao alcance de qualquer um, mas pode passear pelos balcões admirando os desenhos e pedras preciosas e até, se olhar direitinho, pode encontrar algo muito mais acessível que, passou desapercebido entre o glamour dos diamantes.
F. A. O. Shwarz, em Nova Iorque. Se você tem filhos ou ainda sente-se como uma criança, não deve perde-la. Seus andares estão cheios de todos os brinquedos que possam imaginar, e não só pode vê-los, mas também mexer neles o tempo que quiser e finalmente, comprá-los se realmente gostou de algum. Os preços variam dependendo do produto. Miller Stockman em Denver oferece os melhores artigos típicos americanos do oeste como botas de cowboy ou selas de montar. - Em Santa Fe, Novo México, encontrará uma mostra magnífica da arte nativa em 500 lojas. Blez Factory Mall ou Denim World em Orlando conta com blue-jeans de toda testura, marca e cores. Na Pequena Habana, em Miami, encontrará todo tipo de artesanato cubano a preços muito bons. Se você é guloso não deixe de experimentar o chocolate de Chocolates by M. em Nova Iorque, feitos diariamente sem componentes que não sejam naturais. Em discos, Tower Records em Nova Iorque tem tudo o que você pode desejar, tanto em CD quanto em fitas e vídeos; conta com mais de 2.000 discos somente em música clássica. Foot Locker, em Mimai, tem o último em roupa e calçado esportivo de qualquer marca.
Disney World, produtos de toda a gama Disney, desenhos animados, filmes, estúdios, efeitos, etc, e qualquer esporte, camisetas, bonés, bonecos, fitas de vídeo e audio, CD, copos, pratos, pijamas, gravatas, etc. A qualidade costuma ser boa, porém, lembre que os preços são bastante elevados.
Fora dos recintos poderá encontrar os mesmos produtos à preços mais acessíveis. Por último, alguns conselhos em relação com suas compras. Se vais adquirir produtos eletrônicos ou fotográficos, que nos Estados Unidos são de ótima qualidade, faça isto em lojas onde estendam relação de compras, e se assegure que a garantia tem cobertura fora do país, já que muitas delas somente dão cobertura para cobrir averias ou concertos dentro das mesmas. Se comprar jóias de valor exija o certificado de qualidade. Se comprar nas lojas, onde a relação de compras não é necessária ou nos mercadinhos das ruas, assegure-se que não está pagando mais da conta e, que a qualidade do produto está nos mínimos. Lembre que não poderá devolver a compra. Se algum vendedor quer pechinchar, faça isto sem vergonha, pois é uma arte e um jeito de comunicar com a outra pessoa; eles esperam mais do trato pessoal e da confiança em si mesmo que você demostre do que no verdadeiro preço do produto. Não feche um acordo cedo demais, fique calmo e brinque com eles.
Estados Unidos é um paraíso das compras, relaxe e deixe que o seu bom critério ajude a escolher o melhor. Depois de tudo, comprar pode ser um autêntico prazer.
População e costumes
Estados Unidos tem uma população de perto de 260 milhões de habitantes, sendo o país mais povoado do continente americano e o terceiro do mundo.
Nascido de uma das mais relevantes imigrações da história da humanidade, as diferentes culturas adaptaram-se, sobre tudo nas principais cidades das costas, de forma quase fantástica. Desde as primeirás imigrações, como se fosse um grande campo de concentração, Estados Unidos foi acolhendo sem reparo todos os que chegaram com vontade de ficar. São eles, os estrangeiros, os que foram construindo o grande país, a primeira potência do mundo, uma fruta que as vezes resulta gostosa e outras de um sabor enjoativo.
Esta amálgama de histórias diversas e variadas culturas, de tempos passados, deram em costumes, hábitos e estilos de vida, que hoje são definidos como típicamente norte-americanos. Talvez um deles, o mais importante e distinto, seja o pragmatismo com que os cidadãos dos Estados Unidos conduzem suas existencias. É a cultura do pragmatismo, das coisas fáceis, da comodidade e o consumismo. Os norte-americanos agradam e faz com que as coisas, situações e fatos, sejam resolvidos, conseguidos ou conquistados, de maneira fácil e rápida. Aquela frase do "que o tempo é ouro" resume uma atitude vital muito dificil de destrinchar. Por exemplo, é provável que existam seres que realizem a maior parte de suas atividades dentro de um carro. É possível deslocar-se, ligar de telefone, ordenar em algum "drive in" o desjejum, o almoço e jantar, assistir um filme em um "car-movie" ou bem retirar dinheiro da janela de um banco sem descer do carro. Os norte-americanos gostam do fascínio da comodidade e talvez, sem ter o propósito, foram impondo este estilo em quase todo o mundo. Não existe nenhum país no mundo que não tenha claudicado à uma concessão norte-americana.
E continuando com o tema do carro, o fato de que sejam desenvolvidas tantas atividades nele, deve-se principalmente, a ser o meio de transporte mais utilizado. Os motivos respondem à razões como que a licença de dirigir pode ser obtida aos 16 anos, que o preço não é tão elevado quanto na Espanha, além de que a maior parte das moradas estão distanciadas umas das outras que faz-se imprescindível o carro para algo tão simples como fazer compras, ir para a escola, visitar amigos ou, então, sair para divertir-se na noite. Esta dependência originou uma falta geral de interesse pelos passeios na maior parte dosnorte americanos, à exceção dos habitantes das grandes cidades que não têm mais jeito, ter que caminhar para chegar à seus postos de trabalho.
Talvez esta curiosa imobilidade tem provocado em muitos norte-americanos, obesidade e, que muitas comidas sejam preparadas de diferentes formas. Ler devagar a etiqueta de qualquer produto alimentício antes de comprar, já um costume. É possível adquirir alimentos normais, leves, ultra-leves, completos ou baixos em colesterol.
Os americanos são gente muito hospitaleira, muito bem humorada e de ideias simples e singelas, enquanto as expressões afetivas são muito diferentes às dos europeus. O costume espanhol de cumprimentar com dois beijos é substituida nos Estados Unidos pelo aperto de mãos, que também não costuma ser tão efusivo quanto em outros países. Os norte americanos expressam o seu afeto de outro jeito.
O sentimento patriótico de muitos norte-americanos impele-os à entregar-se aos visitantes com esmero, desejosos de mostrar seus costumes e os lugares de interesse do país. Não se importam de esperar o tempo que for necessário às portas de um estabelecimento popular, embora exista outro das mesmas caraterísticas, porém, totalmente desconhecido, para adquirir algum produto. Esta atitude propicia, também, as grandes batalhas comerciais e publicitárias, onde a comunicação desempenha um papel primordial. É muito comum ver como vivem por reunir os cupões de desconto que aparecem em todo tipo de publicações. Poupar um pouquinho é avançar um passo mais em uma sociedade na que as classes ficam mais bem ocultas.
Além da atitude pragmática dos norte-americanos, o trabalho representa para eles uma devoção. Vivem consagrados à seu labor e consideram exemplar aquele, que vive praticamente para o trabalho, que parte muito cedo da casa, que compra o desjejum na lanchonte do primeiro andar do prédio, que come com pressa um saduiche às 12 horas e depois de acabar a jornada ainda faz algumas horas à mais. É por isso que, nos finais de semana, procura-se qualquer lazer para relaxar o espírito.
Outra das caraterísticas mais chamativas da sociedade norte-americana é o alto grau de limpeza (exceto algumas zonas das principais cidades) e o estrito cumprimento das normas. Assim por exemplo, fumar está proibido em quase todo lugar e se você tentar acender um cigarro em um centro comercial, sentirá nas costas o olhar reprovador de quantos lá estão. Para findar, cabe destacar a funcionalidade das coisas, razão pela que os Estados Unidos encontra-se na frente dos países que mais possibilidades oferecem aos descapacitados.
Entretenimento e festividades
Pense no que você quer para preencher seu tempo livre e decida logo, seja o que for, os Estados Unidos já contam com isso.
Se preferir atividades ao ar livre pode escolher entre praia, montanha ou deserto. Na praia pode simplesmente nadar e pegar sol ou fazer mergulho ou deslizar-se pelo mar em motos aquáticas ou fazer surfing. Magníficas praias esperam-o com um ambiente delicioso, nelas pode encontrar espetáculos variados, concertos e restaurantes e bares à beira do mar. Também a pesca tem o seu atrativo e poderá praticá-la enquanto seus pés pisam a mais fina areia ou a mais dura rocha, ou então mergulhando à procura de peças submarinas a grande profundidade.
Se preferir a montanha poderá fazer caminhadas, escalada, esqui ou passear por luigares deliciosos. Os parques naturais são ideais para desfrutar da natureza e contar com o apoio necessário, se surgir problemas. Também terá oportunidade de observar os animais no seu próprio entorno e acidentes gegológicos de grande espetacularidade e beleza como, por exemplo, os geiseres ou os volumes de granito. Neles encontrará lugares ótimos pontos para acampar e a maior parte conta com zonas de serviços com lojas e bombas.
Se o deserto o atrai mais do que nenhuma outra coisa, tem algum risco a levar em conta. Convém fazer rota de manhã muito cedo e descansar em algun lugar protegido nas horas mais quentes e também quando as temperaturas noturnas descem rapidamente. Deve levar abundantes bebidas não gasosas e comida boa. Não esqueça de deixar o percurso previsto a algum familiar, pois caso se perca e, tome cuidado com os animais venenosos. Com estas precauções poderá desfrutar de um especáculo natural cheio de vida, cor e contrastes.
Se gosta do risco e sentir as cócegas da vertigem do insólito pode optar pelos chamados "Viagens de Aventuras". Que acha de descer de canoa pelos rios caudalosos, ou sentir como um verdadeiro sioux atravessando de cavalo os grandes prados, sentindo a velocidade e o vento no rosto? Talvez goste mais de deslizar-se em asa delta pelo Canyon do Colorado ou, então, se procurar coisas menos sofisticadas, pular da ponte mais alta, saltar em paraquedas ou voar em ultra-leve. Não tem problema, simplesmente decida a qualidade de risco que está querendo correr e lance-se.
É claro que vai poder caçar e pescar em lugares de sonho, sempre e quando solicite as licenças adequadas. O alojamento não é problema, desde uma simple carpa até uma maravilhosa cabana com sauna incluida nas redondezas de algum lago imaginado só nos seus sonhos.
Se, pelo contrário, prefere diversão em espaços menos relacionados com a natureça, a oferta é também inigualável. Desde o melhor teatro grego até a última obra de vanguarda. Desde o mehor musical até as óperas de Puccini. Escolha um bom assento, dentro das suas possibilidades e deixe-se levar pelo feitiço dos atores.
Se no lugar de atuações ao vivo prefere o suporte do celuloide encontrará filmes de todo tipo, ação, drama, terror, sexo, etc. Caso seja um verdadeiro admirador do cinema poderá visitar os estúdios históricos, onde passeará pelas empoeiradas ruas do velho oeste ou visitar a autêntica casa onde filmou-se Psicose ou ver ao vivo Indiana Jones nos melhores momentos. Também poderá visitar os estúdios onde mora a magia dos desenhos animados e observar os artistas da animação em casa.
Concertos de todo tipo de música irão alimentar sua alma. Jazz, country, pop, roque, funky, rap, clássica, salsa, etc. Poderá vestir o seu melhor terno para assistir uma gala na que Plácido Domingo fará as delícias de, seus ouvidos, ou dançar frenéticamente ao rítmo do mais animado bacalhau ou mexer-se rítmicamente com os melhores boleros. Os pequenos locais cheios de fumaça e calor onde um saxe consegue fazer estremecer o espírito, partilham acordes com as multitudinárias salas, nas que os grandes mitos da música pop-roque enlouquecem aos mais jovens e fazem-nos dançar frenéticamente com "o último".
Os esportes ocupam um lugar predominante nos Estados Unidos e assim como o jogo de bola suscita as mais incendiárias paixões entre os espanhóis, as ligas de beisebol, jogo de bola americano e a NBA em basquete, são seguidos por milhões de pessoas não só no país, mas em muitas zonas do globo. O golfe é um dos esportes que podem ser praticados na multidão de instalações que existe no país todo. Inclusive as vezes é apenas uma desculpa para fechar um negócio milionário.
Quem não sonha em viajar à Lua e ser um viajante espacial? Uma visita à NASA pode ajudar a estimular estes sonhos. Acompanhará emocionantes contas atrás e observará em casa esses genios que conseguem que uma sonda espacial fique informando como é o planeta Marte.
O maravilhoso mundo criado por Walt Disney fará as delícias de grandes e pequenos, enquanto passeiam pelo País da Fantasia rodeados desses companheiros inseparáveis que todos temos adorado: Peter Pan e Sininho ficarão encantados de acompanhá-los, enquanto o Pato Donald faz-lhes rir e Branca de Neve procura os sete anões.
Se quiser sentir a subida do seu estômago para o pescoço e gritar até fincar rouco pelas fortes emoções visite os parques de atrações. As montanhas russas norte-americanas são conhecidas e re-produzidas no mundo inteiro, além de ser muito seguras. As mais inóspitas atrações e as mais clássicas, as melhores atrações de realidade virtual e os carrocéis, todo dentro de grandes espaços cuja única finalidade é conseguir que você lembre deste dia como um dos mais divertidos da sua vida.
Animais de toda espécie e zonas do planeta estão à esperá-lo nos zoológicos. Embora não possa admirar o gorila branco Copito de Neve, por ser o único no mundo e encontrar-se em Barcelona, qualquer outro animal que você desejar ver, estará lá, desde insetos até elefantes. São muito apreciadas as atuações realizadas por orcas, essas baleias com fama de assassinas, que neste meio convertem-se em ligeiros mamíferos dispostos à realizar as mais raras piruetas.
Transportes
Avião
A maior parte das cidades e povoados dos Estados Unidos estão ligados via aérea. Importantes linhas como American Airlines USAir, United Airlines, Continental ou Delta Airlines, entre outras, unem as principais cidades. Delas, podem-se realizar os percursos para as cidades de menor importância. Por exemplo, se desejar fazer o trajeto Seattle, Oregon-El Paso, Texas, terá que voar direto até Dallas, Houston, Phoenix ou Los Angeles e desde lá à El Paso. A maior parte das linhas oferecem ocupações, com os que realizar vários trajetos a preços de vantagens.
Os aeroportos norte-americanos dispõe de todas as facilidades e serviços. Restaurantes, cafetarias, aluguel de carros, salas de espera, estão presentes em todos eles. Lembre que neste país o avião é um dos transportes mais utilizados, pelas baixas tarifas. Geralmente, os aeroportos contam com o serviço de transporte público para o centro da cidade, porém, em alguns casos terá que esperar, pela curta frequência, e em outros será um verdadeiro problema. Sempre pode-se recorrer aos taxis.
Em aeroporto nenhum dos Estados Unidos está permitido fumar, e nem tem salas para fumadores, além de estar proibido em todos os vôos nacionais e naqueles que tenham uma duração menor de 6 horas. É conveniente reservar com anticipação, sobre tudo nos trajetos que apresentam mais demanda.
Carro
Este é. sem dúvida, o melhor meio de transporte para deslocar-se nos Estados Unidos. É claro que tendo tempo suficiente. A rede vial é excelente e a mais extensa do mundo, formada de auto-vias, estradas nacionais, estaduais e municipais, assim como, caminhos rurais e de parques e bosques. As estradas interestaduais e auto-vias são excelentes, com numerosas bombas de serviço, motéis, áreas de descanso e telefones de emergência. As auto-vias de pesagem não são muito caras e o carburante também é econômico. Dirige-se pela direita e o máximo de velocidade nas auto-vias é de 55 à 65 milhas por hora, dependendo do estado.
Quanto ao aluguel de veículos, os preços são muito mais de vantajosos que em qualquer outra parte do mundo. Precisa ser maior de 21 anos, a licença de dirigir vigente e apresentar uma carteira de crédito. Uma boa opção, se viajar em um pequeno grupo, é alugar um mono-volume ou uma caravã, já que a infra-estrutura para acampar é magnífica. Lembre que nos Estados Unidos os automóveis são de trasmissão automática, sem embreagem, quer dizer, não precisa fazer as mudanças de marcha. Convém fazer um curto passeio para acostumar.
Ônibus
O serviço de ônibus é levemente mais econômico que o avião, mas também muito mais devagar. Os ônibus que ligam a maior parte das cidades norte-americanas estão climatizados, os assentos são relativamente cômodos e os que realizam trajetos de longas distâncias fazem paradas para comer e descansar à cada quatro horas. É recomendável em alguns trajetos curtos. Greyhound, a mais importante empresa de ônibus do país, oferece um cupon para realizar um número ilimitado de viagens em um tempo de sete ou dez dias. Consegue-se, exclusivamente, fora do país. Por norma geral, as rodoviárias encontram-se no centro das cidades.
Trem
A rede ferroviária nos Estados Unidos é bastante adequada. Porém, devido à forte concorrência das companhias aéreas, quanto à preços, os trajetos de trem são cada vez menos frequentes, sobre tudo para as distâncias longas. Amtrak é a empresa nacional que liga a maior parte do território nacional. Os trens vão equipados com vagões-cama, vagões-panorâmicos, snack-bar, restaurante e um vagão para lazer. Os assentos são muito cômodos e, se dispõe de tempo suficiente, recomendamos fazer algum trajeto. Amtrak oferece, para turistas estrangeiros, passes de trem com uma duração de 45 dias à preços realmente competitivos. Geralmente as estações, encontram-se no centro das cidades. Existe, também, um serviço de alta velocidade que liga as cidades do nordeste entre Washington e Nova Iorque, e trajetos conhecidos como "históricos" com locomotivas à vapor ou de via estreita. Destacam os circuitos do Mount Hood Railroad em Oregon e o Durango-Silverton no Colorado.
Transporte Públicos
A maior parte das cidades dispõe de ônibus urbanos. Para pagar é necessário levar a quantidade exata e depositá-la em uma espécie de hucha que encontra-se do lado do motorista. Nas paradas encontra-se as placas que indicam o percurso e tempos de frequência de cada linha.
As cidades de Atlanta, Baltimore, Boston, Buffalo, Chicago, Cleveland, Los Angeles, Miami, Newark, Nova Iorque, Filadelfia, São Francisco e Washington contam com serviço de metro.
Táxis
Os táxis são geralmente caros e em muitas cidades, a exceção de Nova Iorque ou Los Angeles, difíceis de conseguir, por existir muito poucos. Por exemplo, se você encontra-se em algum bairro residencial de Phoenix vai ser possível que táxi nenhum esteja transitando pelas ruas. O melhor é solicitá-lo por telefone, o que incrementará o preço do trajeto. Os taxis costumam juntar-se à entrada dos hotéis, aeroportos, estações de ônibus e trens e em determinadas paradas. Se pensa fazer uso frequente de taxis, o recomendável é alugar um carro, o que irá representar uma poupança grande de dinheiro.
O ambiente dos rodeios fará com que as suas emoções espoquem. Os últimos cow-boys provam sua esperteza com reses e cavalos entre nuvens de poeira, suor, coragem e destreza. Além de desfrutar com o simples espetáculo, observar com atenção em torno, vai fazé-lo pensar que viajou no tempo.
Se tem oportunidade desfrute também das celebrações indígenas que em determinadas épocas do ano representam os genuínos índios americanos. Descobrirá que os descendentes dos antigos guerreiros souberam guardar as antigas tradições e ainda conservam o toque de coragem e mística que converte-os em seres especiais. Se ainda pensar neles como nos "maus do filme", talvez esta experiência fará que mude de opinião. Convidamos-lhe a conversar com eles para descobrir o especial jeito deles entenderem o universo.
Festividades
Estados Unidos é um país em festa permanente. As distintas comunidades tem suas próprias celebrações e por isso todos os meses do ano tem alguma festividade. Os norte-americanos costumam celebrar esses acontecimentos nas ruas e elas devolvem a confiança convertindo-se em verdadeiras explosões de cor, rítmo e calor humano.
Porém, a primeira festividade do ano, o Dia do Ano Novo, tem caráter privado e só os jovens ficam fora de casa até a madrugada. Os norte americanos beijam-se quando chega o momento mágico e esperam o dia para celebrá-lo com seus parentes e amigos mais chegados. Não tem as doze uvas como na Espanha, e nem lentilhas cozidas como na Itália, embora os desejos de felicidade, sorte, saúde e trabalho sejam os mesmos que no resto do mundo.
Também de caráter privado e altamente emotivo é o Dia de Martin Luther King, celebrado na terceira segunda-feira de janeiro. Este grande líder assasinado no dia 4 de abril de 1968 consegue que nesse dia fechem as instituções oficiais e numerosas pessoas vão as cerimonias religiosas.
Se na cidade onde você está existe uma comunidade chinesa importante como, por exemplo, em Nova Iorque, e a sua viagem coinscidiu com os últimos dias de janeiro, vá a rua, porque chegou o Ano Novo Chinês, no que poderá ver fogos artificiais, desfiles de dragões e muita alegria. Sentirá por uns dias como se estivesse morando, mesmo em Pequín.
Fevereiro recebe-nos com duas festividades muito emotivas, o President’s Day, entre os dias 12 e o 22. É uma homenágem pública dos norte americanos a dois do seus presidentes mais respeitados e queridos, Abraham Lioncoln e George Whasington. No dia 14 celebra-se, como na Espanha, o Dia dos Namorados. É muito típico presentear um ursinho branco de pelúcia com um coração vermelho, onde pode-se ler diferentes mensagens de amor.
Irlandeses e gregos esperam ansiosamente o mês de março, já que o Dia de São Patrício, 17 de março, é o dia em que os Estados Unidos vê ressurgir ás ruas à velha Irlanda com numerosas cavalgadas e desfiles dos imigrantes deste verde país e seus descendentes. O 25, porém, é o Sirtaki a música dominante e os gregos quem enchem as avenidas para celebrar a sua independência.
O Desfile da Páscua Flórida, em abril, substitui às procissões da Semana Santa espanhola, muito mais animado e colorido, embora menos espiritual.
Em maio celebra-se o Dia dos Mortos, enquanto junho torna a ser o mês das minorias. O Dia de Santo Antônio de Pádua faz bailar a tarantela aos Italianos e, no final do mês a salsa dos porto-riquenhos é o que movimenta a festa.
O 4 de julho é a maior festa em todos os Estados Unidos. Celebra-se o Dia da Independência Americana da Grã- Bretanha e desde as grandes avenidas até as pequenas ruas do povoado mais longe enfeitam-se com bandeiras para assistir aos desfiles comemorativos que tem como coroa a palestra do Presidente e fabulosos fogos arificiais.
Em agosto poderão desfrutar de diferentes variados festivais de música, desde a clássica de maior qualidade até o som mais puro e quente do jazz.
O Dia do Trabalhador recebe-nos na primera segunda-feira de setembro, e querendo assistir a uma festa particularmente animada deve estar em Brooklyn, Nova Iorque, o primeiro domingo deste mês, no ótimo Carnaval Caribenho, no que sentir-se como no Rio de Janeiro, porém, menor.
O dia 12 de outubro celebra-se o Dia das Américas em honra do descobridor deste imenso e fascinante continente, Cristovão Colombo.
Gerimús, disfarces e doces são indispensáveis para este Dia de Todos Santos, Halloween. As crianças são os que mais desfrutam já que a noite anterior a este dia, são eles os encarregados de percorrer as vizinhanças do país todo, disfaraçados de monstros, fantasmas ou qualquer outra personagem de filme de terror, pedindo doces, e caso de não obte-los, tentarão produzir arrepios, embora todos eles voltem às casas sem fazer uso do terror e, com as sacolas bem cheias dos mais variados doces e guloseimas.
Novembro tem a honra de celebrar, na última quinta-feira, o famoso Dia de Ação de Graças. Todos temos a imagem das famílias norte-americanas reunidas por completo, ao redor de um excelente peru. O motivo da celebração é o fim da guerra civil e costuma ter desfiles em todas as cidades importantes.
E em dezembro, Santa Claus e o Natal enchem o coração dos norte-americanos de bons desejos e paz. As ruas ficam coloridas com luzes e Papai Noel está em todas as esquinas com seu sino e, os abetos enfeitam todas as casas. Embora o jantar de Natal não seja tão especial quanto na Espanha, os sentimentos são os mesmos: Amor e Felicidade para todos.
Fonte: www.rumbo.com.br